Um filme dividido em dois momentos, ancorado no desempenho assombroso de uma atriz, Joana de Verona. Uma mulher sentada numa cama, um quarto e um espelho, e acima de tudo uma câmara em movimentos circulares, hipnóticos. O tema instrumental de Fred conta com a participação de Marcelo Camelo, que afirma que “amor é força de movimento”, e a câmara parece procurar seguir essa máxima, num plano-sequência de suster a respiração, no qual a atriz percorre uma profusão de emoções, tornando-se um espelho para o espectador numa jornada emocional e de encantamento. (JA)