Em junho de 2016, uma rapariga comprou um tomateiro. Como não havia plantas de tomate-cereja, teve de comprar um tomateiro normal. Mesmo sabendo que o vaso era pequeno, foi lá que o tomateiro viveu toda a sua vida, até outubro desse mesmo ano, em aparente independência e indiferença. Contra todas as expectativas, o tomateiro conseguiu florir e dar um fruto, apenas um tomate. Através de um dispositivo aparentemente simples, Clara Jost constrói uma narrativa igualmente simples onde aborda as dores do crescimento, nomeadamente o início e o fim de relacionamentos afetivos. Depois de “Fogo de Artificio” e “Verniz”, ambos já exibidos no Curtas, “Meine Liebe” volta a trabalhar sobre o amor e sobre o tempo. (PC)