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A chegada da educação cinematográfica em Espanha começou a tomar forma teórica no início dos anos 40 e foi ratificada em 1947, com a fundação da primeira escola de cinema espanhola, em plena ditadura franquista. Inicialmente, o centro chamava-se Instituto de Investigaciones y Experiencias Cinematográficas (IIEC), tendo sido renomeado como Escuela Oficial de Cinematografía (EOC). Desde o início até ao seu encerramento, em 1976, a escola conheceu uma evolução fundamental para o cinema espanhol, de tal forma que as principais mudanças neste último têm a sua origem na escola. Os primeiros filmes dos maiores cineastas espanhóis, conhecidos a nível didático como "prácticas", foram também rodados nesta escola. O seu catálogo é composto por cerca de 500 produções notáveis a nível técnico e artístico, o que faz deste centro de ensino a maior produtora espanhola de curtas-metragens durante o regime franquista. Pelo IIEC/EOC passaram muitos estudantes de renome, incluindo membros do célebre movimento do Novo Cinema Espanhol (1962-67). No entanto, não foram os únicos nomes importantes. Para dar uma boa ideia do potencial desta escola, apresentamos “La tarde del domingo” (1957), o trabalho de fim de curso do recentemente falecido Carlos Saura; e “La caza de brujas” (1967) de Antonio Drove, um dos títulos mais interessantes da escola devido à sua elaboração e à sua relação com a censura. Estes títulos acompanham a apresentação do livro “As prácticas do IIEC e da EOC como primordio dun novo cinema español” (2022), uma monografia detalhada sobre o percurso da escola. (Severiano Casalderrey)
Programa em colaboração com a Filmoteca Española
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